Vou partir do princípio de que todo mundo está mais ou menos informado a respeito do que está acontecendo no Egito nos dias de hoje. A violência está desenfreada e o pau comendo solto. Muito bem.
Leio hoje a notícia no portal Terra que reproduzo abaixo na íntegra:
Obama condena violência e diz que Egito está em um "caminho perigoso"
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou
fortemente a violência registrada no Egito ontem e afirmou que o país
africano está tomando um "caminho perigoso". Em um pronunciamento
transmitido direto de Martha's Vineyard, onde passa férias, o líder
americano disse que o povo egípcio merece o melhor, mas que o trabalho
rumo à paz e à estabilidade é responsabilidade interna. Obama também
anunciou o cancelamento do exercício militar anual realizado em conjunto
com as forças armadas egípcias, mas manterá o repasse anual de cerca de
US$ 1,3 bilhão aos militares.
"O povo egípcio merece algo melhor do que o que vimos
nos últimos dias. O ciclo de violência deve parar", afirmou o presidente
durante o discurso de emergência no Estado de Massachusetts. "Apenas
dois anos atrás, o desejo de mudança dos egípcios inspirou os EUA. Na
época, afirmamos que as mudanças não viriam rapidamente ou
facilmente. Mas nós estamos alinhados em uma série de princípios:
não-violência, respeito pelos direitos universais e um processo por
reformas políticas e econômicas", disse. "Nós acreditamos que nações são
mais estáveis e têm mais sucesso quando são guiadas por esses
princípios. Este é o motivo de estarmos preocupados com os recentes
acontecimentos no Egito", acrescentou.
Obama condenou as ações do governo interino e das forças
militares, mas disse que os Estados Unidos não podem "determinar o
futuro do Egito". "Não vamos tomar partido por nenhum partido ou figura
política. Este tipo de relação não ajudara o povo egípcio", disse, para
em seguida criticar as "prisões arbitrárias" realizadas pelas forças
militares do governo interino. Obama também defendeu o direito da
população protestar e pediu que as autoridades retirem o estado de
emergência e o toque de recolher imposto ontem depois dos confrontos.
O pronunciamento do presidente americano foi uma
resposta de emergência do governo americano ao massacre ocorrido ontem
no país africano. Segundo números oficiais, mais de 500 pessoas morreram
e mais de 3 mil ficaram feridas durante uma operação de desmantelamento
de dois acampamentos montados por apoiadores do ex-presidente Mohamed
Mursi, deposto pelos militares no início em julho após dias de
manifestações contrárias à sua gestão. A Irmandande Muçulmana, grupo de
Mursi, afirma que o número de vítimas pode passar de 4 mil.
Esse Obama é muito cara-de-pau mesmo. É um palhaço de circo. Ele e sua administração de faz-de-conta são os maiores responsáveis por toda essa onda de violência que acontece não só no Egito, mas também na Líbia e outros países da região. Desde que a tal "primavera árabe" eclodiu, um bando de intelectuais e jornalistas de miolo-mole ocidentais achou tudo aquilo uma maravilha e que finalmente a democracia iria chegar a esses países. Ledo engano. Esses caras não conhecem e nem nunca quiseram saber de democracia. Agora os países ocidentais, principalmente os EUA observam o monstro que ajudaram a criar.
Mubarak do Egito não era flor que se cheirasse, e Kadafi (ou Gadaffi), o ditador líbio menos ainda, mas eram aliados de quem se sabia o que esperar. Como ficou provado eram eles que seguravam os extremistas da Irmandade Muçulmana, grupo terrorista que existe há quase 100 anos. a Irmandade é que está por trás de todas essas revoltas no norte da África. Antes que algum bobalhão venha alegar que a Irmandade não é terrorista, lembrem de que o Hamas dela foi parido.
Barack Hussein Obama certamente entrará para a história como o pior presidente americano de todos os tempos. Pior até que seu amiguinho democrata, o plantador de amendoins Jimmy Carter. Carter também ficou famoso por perder um aliado importante no oriente médio para o radicalismo islâmico em 79. O Irã. De lá para cá veja o que ocorreu. O Irã está com seu programa nuclear adiantado, é inimigo declarado dos EUA, quer varrer Israel do mapa, é amiguinho dos russos e financia e fornece armamento clandestinamente para o grupo terrorista Hezbollah. Ótimo negócio fizeram os EUA com o Irã e agora com o Egito, que era seu principal aliado na região e também com a Líbia. Os democratas americanos são ótimos em trocar amigos e aliados por inimigos totalmente imprevisíveis, apenas para agradar a imprensa e opinião pública, representada por alguns artistas de cinema que adoram Cuba e Fidel, e o beautiful people de esquerda em geral.
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