Mais um filme de super-herói e mais um filme do Wolverine.
Verdade seja dita, o Wolverine é o único X-Men que é legal, certo? Alguém iria se animar em assistir um filme do Cyclops ou da Storm? Claro que não.
The Wolverine (2013), que no Brasil recebeu o indecente título Wolverine: Imortal é o 2º filme a abordar o mutante mais famoso. O 1º foi X-Men Origens: Wolverine. Esse filme até que começa bem. Aliás, seu início é muito bom, mostrando de onde veio o Wolverine e mostrando sua trajetória, sempre em alguma guerra, com o passar dos anos. Acontece, porém, que o filme desanda, ficando uma droga e acabando como uma perfeita porcaria.
Em Wolverine: Imortal, a ação acontece após os eventos de X-Men: O Confronto Final (X-Men: The Last Stand), de 2006. Aqui, nosso herói está passando por uma crise existencial e tem pesadelos sempre envolvendo sua amada Jean Grey. Além disso, Logan/Wolverine, para manter a promessa de nunca mais matar ninguém, que fez à Jean, tem vivido como um pária nas florestas. Essa situação muda radicalmente quando ele é levado ao Japão para dar adeus a um velho amigo, mas acaba se envolvendo em uma série de disputas entre a família do amigo Yashida e a Yakuza. Além disso, ele deve ser capaz de defender a neta de Yashida, alvo de ambos lados da disputa. Para isso ele precisará quebrar sua promessa.
A trama é mais ou menos isso aí. Uma mistura de filme de ação com policial, tendo como pano de fundo a crise de um wolverine ainda mais atormentado por seus fantasmas do passado. Funciona? Não muito bem. O filme é bem feito e tal, mas é meio chato e não empolga. Nem o carisma de Hugh Jackman consegue salvar o filme. Outra coisa meio chata é o fato de que Logan/Wolverine passa praticamente o filme inteiro sem camisa. Pra que isso? A história também não é das melhores, ficando meio capenga e com algumas pontas soltas. É tão frustrante que nem tem muito o que escrever a respeito. Depois de terminar a exibição, você acaba pensando que alguns personagens são totalmente desnecessários, como Shingen, filho de Yashida . Sua personagem é muito mal utilizada e fica meio perdida quando aparece. Outro ponto negativo é o vilão. Ou melhor, os vilões. Um deles é uma mutante totalmente inexpressiva chamada Viper, que aliás não notei ter seu nome pronunciado nem uma vez sequer. Filme de super-herói tem que ter um vilão que se preze, certo? Aqui não. Além disso, desde o 1º instante que a tal Viper entra em cena, você já sabe que ela vai ser problema. Fica tudo muito evidente e escancarado. Há ainda mais 2 vilões no filme: Shingen, o vilão sem muito sentido e outro que aparece bem no final para dar uma reviravolta totalmente despropositada. Um absurdo.
Acho que esse filão de filmes de super-heróis está se esgotando, apesar das maioria das pessoas gostarem muito. Os filmes estão cada vez piores. Os enredos praticamente não existem, sendo substituídos por cenas de ação e explosões sem fim. Na verdade é isso que os espectadores querem. Quando vão assistir ao filme, colocam o cérebro no automático e, quanto mais ação e correria melhor.
O pior é que tem mais coisa vindo aí, como o novo Thor, que deve estrear por aqui no começo de novembro. Para o ano que vem, mais precisamente em maio, será lançado mais um X-Men, chamado X-Men: Days of Future Passed ou Dias de um Futuro Esquecido. O filme ainda está em produção, mas ja se sabe que Wolverine (sempre ele) deverá ser mandado pelos X-Men de volta ao passado para se juntar aos jovens Xavier e Magnetto para alaterar um evento de proporções catastróficas que pode impactar tanto os humanos como os mutantes.
É esperar para ver.
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