Como todos já sabem, nesta segunda-feira que passou, os EUA foram novamente vítimas de um ataque contra pessoas inocentes. O ato, desta vez, foi perpetrado durante a maratona anual da cidade de Boston. O atentado ocorreu perto da linha de chegada da maratona com a detonação de bombas caseiras que mataram 3 pessoas, entre elas um menino de apenas 8 anos e deixaram 176 feridos. Até agora ninguém ou nenhum grupo assumiu a autoria.
A partir do fato descrito acima, começa a pipocar na imprensa uma série de notícias e especulações, algumas as mais estapafúrdias possíveis, sobre possíveis suspeitos e motivos. Dessas, é possível observar e chegar a algumas conclusões:
O presidente americano Barack Hussein Banana, quer dizer, Obama, apareceu esbravejando na TV e garantindo que os culpados serão caçados e punidos.
Certo. Não fez mais que sua obrigação. Porém, ao mesmo tempo, disse que era para se ter calma, para que as pessoas não tirem conclusões precipitadas antes de se ter todos os fatos. OK. Parece uma atitude muito ponderada. O problema é que Obama não teve, ainda, a coragem de chamar a coisa pelo devido nome: terrorismo. Puro e simples. Um atentado contra pessoas inocentes, que provoca morte e pânico nada mais é do que um ato terrorista. Obama, larga mão de ser mole e admita que foi um ato terrorista. Por que será que Obama não declarou o ato como terrorista? Já volto a esse tópico.
Uma das inúmeras bobagens que li a respeito do ocorrido sugerem que tudo isso foi uma sabotagem interna, orquestrada por algum órgão de segurança americano, com o intuito de preparar um teatrinho para uma possível invasão à Coréia do Norte. Isso só pode ser uma piada. Se os EUA quisessem atacar ou invadir a Coréia do Norte, já teriam a desculpa na ponta de língua, pois a própria já os ameaçou com um ataque nuclear recentemente. Por muito menos do que isso, ou quase nada, os EUA, com a ajuda da França e Inglaterra atacaram a Líbia. E qual seria o interesse dos EUA em invadir a Coréia do Norte? Qual a grande riqueza ou matriz energética fundamental que eles possuem que possa atrair os "gananciosos americanos" para outra guerra?
Aqui no bananão, li outras especulações totalmente descabidas sobre os atentados. No UOL uma "reportagem" que sustenta que o atentado pode ter relação com o debate sobre o controle de armas nos EUA. É pura especulação ideológica. Para os jornalistas engajados e militantes brasileiros, um ato tão nojento e covarde só poderia ter sido cometido por um bando de "direitistas reacionários capitalistas exploradores conservadores imperialistas nazistas facistas homofóbicos racistas e machistas" que são quem defende o direito de alguém possuir uma arma e se defender. A matéria citada não apresenta qualquer prova, evidência que comprove ou embase essa tese.
No entanto, a matéria acaba nos dando uma pista importante sobre minha pergunta 2 parágrafos acima, sobre a relutância de Obama em reconhecer o atentado como um ato terrorista. Na reportagem citada lemos o seguinte: "Os EUA não assistiam cenas como as de Boston, com corpos
ensanguentados, membros soltos e expressões de atordoamento e dor, desde
os atentados perpetrados pela Al Qaeda em 11 de setembro de 2001."
Entendo que aqui é que está o X da questão. Obama não quer reconhecer que houve um atentado terrorista em solo americano sob sua gestão. Politicamente isso é terrível para ele. Passa uma impressão de líder fraco e que não consegue manter seus cidadãos em segurança. E, pior que isso. Se, desde o 11 de setembro de 2001 não acontecia um atentado terrorista dentro dos EUA, isso quer dizer que a política de segurança de seu antecessor, o amaldiçoado George W. Bush um "republicano malvado", foi mais eficaz que a sua, um "democrata bonzinho que só quer o bem de todos". Isso pega muito mal para ele. Mas deu sorte. E muita. Se fosse em ano eleitoral, provavelmente não conseguiria a reeleição.
Em relação ao atentado em si. É um ato asqueroso praticado por covardes desprezíveis. Nada justifica tal ato, e independente de quem sejam os autores ou quais os motivos que os levaram a praticar, devem ser punidos com o máximo rigor que a lei permitir.
Caso sejam capturados, podemos ter certeza de que pagarão caro por seus crimes. Se fosse aqui no Brasil, levariam anos para serem julgados, isso se fossem descobertos e localizados, e certamente, seriam condenados a uma pena desproporcional com o crime, tendo direito, mais tarde a alguns benefícios como progressão de regime, livramento condicional etc.
Nenhum comentário:
Postar um comentário