Hoje é sexta-feira, dia de falar de restaurante. Hoje o restaurante é o Afredo’s Gallery Alla Scrofa, aberto ao público em 20/11/12.
Esse restaurante tem gerado
alguma confusão, pois alguns entendem se tratar do Alfredo di Roma, restaurante que, aliás,
nem existe com esse nome. O caso é que o Alfredo’s Gallery, aqui de Curitiba, é
uma franquia do restaurante Alfredo Alla Scrofa, localizado na Via Alla Scrofa
em Roma, lar do famoso fettuccine Alfredo desde 1908.
Aconteceu que Alfredo Di Lelio passou
o restaurante para seu filho Armando (Alfredo II) em 1943. Em 1946 o
restaurante foi vendido a dois garçons com direito ao uso do nome, instalações, fotos
etc.
Em 1950 Alfredo Di Lelio resolveu
voltar ao ramo juntamente com seu filho Armando e abriram então o Il Vero
Alfredo na Piazza Augusto Imperatore, também em Roma, onde se encontra até hoje
sob o comando de seu neto Alfredo III. Esse restaurante, o Il Vero Alfredo, tem uma única
unidade no Brasil, que fica em Salvador.
Mas isso tudo é história. Vamos à
avaliação.
AMBIENTE: Como é de se esperar em um restaurante desse nível, é
agradável sofisticado e muito bem decorado, adotando um estilo bem
contemporâneo. A decoração fica a cargo de fotos de artistas famosos que
passaram pelo original italiano, como Douglas Fairbanks, Mary Pickford, Tony
Curtis, Audrey Hepburn, Sofia Loren, Clark Gable, Greta Garbo entre outros.
ATENDIMENTO: Excelente. Toda a equipe muito bem treinada. Explicam
bem o funcionamento e sequência dos pratos. Para quem pedir o famoso fettuccine
Alfredo, esse é finalizado em frente ao cliente, com o garçom responsável
contando a história sobre o surgimento do prato.
COMIDA: Aqui já faço um alerta. As opções do cardápio são bem
poucas e as porções são extremamente reduzidas. O correto é seguir a sequência
de antipasto, primeiro prato, segundo prato e sobremesa, caso contrário você
vai passar fome. Não pedi o antipasto. O primeiro prato é normalmente um prato
de massa ou risoto, aqui pedi o famoso fettuccine Alfredo. Diria que é apenas OK.
Pouco equilibrado (achei o gosto de queijo muito pronunciado) e nada brilhante. Para o segundo prato que é o da carne, pedi
o Saltimboca. Dois pequenos escalopes de vitela acompanhado por três metades de
batata (pequena) assada. E só. A qualidade dos ingredientes é indiscutível e a apresentação do
prato é elegante mas nada de extraordinária, dentro do esperado. O problema
para mim foi na execução, o que de uma maneira ou de outra acaba por
comprometer a qualidade geral do que é servido. Minha carne estava mais passada
que o aceitável, o que fez com que ficasse ressecada. Embora fosse escalope
estava cortado de maneira excessivamente fina. A sobremesa foi o tiramissu (cacau,
café e mascarpone). Estava incomível. Parecia de padaria. Talvez alguém que escolha outras opções tenha mais sorte do que eu. Talvez.
PREÇO: Muito caro pelo que oferece em termos culinários. No meu
caso específico que, contrariando a orientação do garçom, fiquei apenas no couvert,
primeiro prato, segundo prato e sobremesa, sem qualquer bebida alcoólica, a
conta chegou bem perto de R$ 100,00. O valor poderia ser considerado como dentro da normalidade para restaurantes com esse perfil hoje em Curitiba, mas sempre estará diretamente relacionado com a qualidade do que oferece. Nesse caso, saiu mais caro do que deveria.
Classificação final:
Ambiente: * * * * *
Atendimento: * * * * *
Comida: * * *
Preço: * * *
Entenda a classificação:
Ótimo = * * * * *
Bom = * * * *
Regular = * * *
Ruim = * *
Horrível = *
Conclusão: só vale se for para contar para os amigos que foi
no Alfredo’s.
Obs. Analisei como um mero consumidor e não como crítico profissional ou especialista gastronômico, pois não é meu caso. Maiores detalhes aqui.
Obs. Analisei como um mero consumidor e não como crítico profissional ou especialista gastronômico, pois não é meu caso. Maiores detalhes aqui.
ALFREDO DI LELIO BIOGRAFY AND "IL VERO ALFREDO - ALFREDO DI ROMA"
ResponderExcluirThe history of our grandfather Alfredo Di Lelio, creator of the“fettuccine all’Alfredo”
Alfredo Di Lelio, just a boy, had a great desire to work and a strong passion for cooking that led him to success and worldwide fame, starting in 1908 with a small family restaurant in Piazza Rosa in Rome (Piazza disappeared in 1910 following the construction of the Galleria Colonna/Sordi).
Everything began in the above small restaurant when his wife Ines, in 1908, gave birth to their firstborn. The woman was very prostrate after the birth of Armando (Alfredo II) and her husband, concerned for her health, did everything to make her regain strength with healthy and nutrients foods.
In such situation, the idea of the dish was born in such and then became famous all around the world.
With his own hands, he prepared noodles mixed with butter and fresh Parmesan. Then he prayed St. Anna (protector of pregnant women) and served the dish to Ines saying: "If you don’t like such dish, I will eat it." She ate with great pleasure and also suggested to add the dish to the menu of their small restaurant.
The contemporaneous birth of both Alfredo and the “blondes”, that he lovely used to call fettuccine, are the strength of his worldwide reputation.
His tireless work together with his great enthusiasm, favoured the attraction of customers from all over the world.
Alfredo Di Lelio opened his the restaurant "Alfredo" in Rome in via della Scrofa in 1914.
A further relevant moment for his success and satisfaction was represented by the meeting with Douglas Fairbanks and Mary Pickford, the two famous American actors of the silent movie, that after tasting his delicious and original dishes during their honeymoon in Rome, in his restaurant in Via della Scrofa, made him the gift of two gold tableware in 1927 as a tribute to his friendly and warm welcome. These are a fork and a spoon of solid gold engraved with the written words: "to Alfredo the King of the noodles” read by every famous person who had the honour to taste the Maestosissime Fettuccine.
The world war and years passing, favoured to change the life of Alfredo who then decided to retire himself from the scene in 1943, leaving the worthy heir to his successor, Armando, with the name of Alfredo II, in the restaurant in Via della Scrofa.
Armando Di Lelio (Alfredo II) left the above restaurant in 1946, and sold it to two of the waiters outside the Di Lelio family.
With experience gained over time alongside his father and his undoubted charismatic personality, he has always welcome guests with a beautiful smile that opened beneath his mustache "Umberto", the same who later become the symbol of "Alfredo".
Over time, his character will obtain the merit to be known not just as the King, but as the Emperor of Fettuccine.
In 1950, Alfredo Di Lelio (Alfredo I) decided to hand the reins and opening with his son Armando a new restaurant in Rome, “Il Vero Alfredo” in Piazza Augusto Imperatore 30, where currently continues the family tradition managed by his son Armando until 1982 and now by his son Alfredo (Alfredo III) with his sister Ines.
From father to son, from son to grandson, in that way Alfredo became a true dynasty.
Alfredo III, in fact, inheriting the inspiration of his grandfather and father, has the merit to have continued worthily the path traced by his predecessors, taking the name of this historic restaurant in the world.
Regards Alfredo e Ines Di Lelio