Sexta-feira 02 de novembro, feriado e de quebra final de
semana prolongado.
Que beleza!
Mas se você é como eu e não resolveu passar 4-5 horas na
estrada para fazer um percurso de 100 km (isso só de ida), uma boa sugestão
para matar o dia de hoje, sem pagar o preço abusivo que o cinema cobra nessas
datas, é assistir ou rever um filme no conforto do seu lar.
Admito que é um programa que me dá grande prazer, já
que gosto muito de cinema, mas nem tanto assim de pagar o preço que eles praticam
e nem tampouco aprecio a quantidade excessiva de pessoas que costumam lotar as
salas nesses feriados.
Desde adolescente sempre gostei muito de cinema que, depois
da música, é minha diversão favorita.
Então já fica registrado que eventualmente vou abordar esses
dois temas em meus posts, mas não é pra encher linguiça. São temas que gosto
muito e conheço um pouco, portanto escreverei a respeito e ponto final.
Minha ideia era escrever sobre o novo James Bond – 007
Operação Skyfall, porém essa semana não pude ir no cinema e não vou escrever
sobre o que não vi, então fica para a próxima.
Pensando nisso resolvi escrever a respeito de um dos meus
filmes favoritos de todos os tempos (ao invés de algum lançamento blockbuster
cheio de correria e explosões), e que também é considerado, não só por mim, mas
por quem realmente entende do assunto como um dos melhores filmes já realizados
em Hollywood.
Se você viu a imagem aí em cima, já sabe do que se trata.
Isso mesmo, o antológico Poderoso Chefão I – Godfather, que na verdade quer
dizer padrinho, mas como tudo no Brasil,
foi traduzido de maneira incorreta para que os brasileiros tontos entendessem
melhor.
Esse filme é muito emblemático para mim, pois a primeira vez
que o assisti, tinha 13 anos e o gravei na época
do saudoso videocassete, de uma sessão que passou na Globo de madrugada. Eu não
podia ficar assistindo TV nesse horário, pois na época estudava pela manhã,
então gravei e assisti no dia seguinte.
Posso falar sem exagero que esse filme mudou minha vida. Bem
ali, no sofá dos meus pais assistindo uma cópia gravada e
dublada, um mundo novo e maravilhoso se abriu para mim. Digo sem medo, que esse
filme me fez gostar e querer conhecer realmente de cinema.
Não vou entrar na história do filme em si, pois pode ser que
você ainda não tenha assistido e não quero estragar nada, mas posso dizer que o
filme é demais e muito marcante também.
Devo ter assistido umas 15 vezes, tranquilamente. Posso
citar passagens e diálogos de cabeça agora mesmo. Diria que é um desses filmes que dá pra
assistir todos os anos apenas para fugir um pouco do mar de mediocridade e
banalidades que nos cercam.
Acredito que isso é que faz um grande filme. Muitas cenas
marcantes, diálogos sensacionais, bem construídos e personagens únicos.
Além do mais, para mim, esse filme tem tudo que um homem
precisa saber a respeito das coisas para se tornar um homem de verdade. Valores
fortes como honra, tradição, lealdade e respeito à família estão sempre
presentes.
E tem outra coisa. É um filme à moda antiga. Grandioso,
romântico (não romance), como se fosse uma despedida daquele estilo de cinema
que não seria mais visto (a não ser em suas 2 sequencias). Parece um filme do
John Ford.
É um marco, sem dúvida.
Outro detalhe interessante é que o Coppola não queria fazer
o filme e só o fez por força de contrato. Às vezes nossos melhores resultados
são obtidos sob pressão.
Se você ainda não viu corra no videoclube da esquina e
alugue agora mesmo. Garanto que está disponível. Mas acho que o ideal mesmo é
comprar o pack com os três filmes e assistir e reassistir quando bem quiser.
Quem sabe até uma vez por ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário