Não sei como é que alguém que
tenha pelo menos meio cérebro consegue aturar essa porcaria. Que espécie de
idiota se dá o trabalho de assistir um programa cujo tema é a absoluta
ociosidade e inutilidade de um bando de desconhecidos que não acrescentam nada
a ninguém? O pior de tudo é que esse é o 13º ano consecutivo que essa aberração está sendo transmitida.
Esse ano (não sei se isso já
havia ocorrido em alguma outra edição), a produção do programa achou por bem
chamar novamente alguns ex-participantes para dar uma maior dinâmica na coisa. Só
posso entender isso como sendo uma prova ímpar de que o nível dos candidatos é
baixíssimo e não conseguiram encontrar mais nenhum marombeiro ou periguete
minimamente passáveis para compor o circo.
Para você ter uma ideia do quão esdrúxula
é a situação, no último sábado, o bobalhão Bambam, que parece ter sido o campeão
da 1ª edição, não aguentou a palhaçada e pediu para sair no melhor estilo do
Capitão Nascimento. Não conseguiu ficar nem uma semana sequer.
Antes que comecem a me avacalhar
aqui e dizer que se sei dessas coisas é porque estou acompanhando etc. e tal,
podem economizar energia. Já tinha a ideia de escrever a respeito. Queria ter
escrito logo no dia seguinte da estreia, mas fui traído pela conexão 3G.
Voltando a saída de Bambam, o
fato foi tão inesperado pela sempre previdente produção da Globo, que até o
apresentador da “atração” foi ao Fantástico no dia seguinte para dar uma
explicação, que de tão esfarrapada não convenceu nem os mais crédulos eleitores do
PT.
Por falar no apresentador, que
papelão desse Pedro Bial. Esse cara já tentou ser um jornalista sério. Mas que
decadência. Para alguém que uma vez entrevistou o filósofo Olavo de Carvalho,
ser agora animador de auditório do Big Brother é o fundo do poço. Evidentemente
que não é o fundo do poço financeiro, afinal acredito que esteja recebendo
muito bem. A dignidade certamente deve ter um preço altíssimo.
Mas o pior não é nada disso. Nem o
Pedro Bial, nem o Bambam, nem as periguetes. O pior de todos é aquele que
assiste e dá a audiência que justifica a repetição ano a ano desse verdadeira
insulto.
Mas, mesmo dentro desse grupo, há
os que conseguem se destacar de maneira ainda mais negativa. Não é o
telespectador ordinário que senta em frente a TV e desliga seu raciocínio, nem
aquele que simplesmente não consegue assistir outro canal que não seja a Globo.
Não. Os piores são aqueles que perdem tempo e dinheiro votando pela saída desse
ou daquele. Mas ainda piores são os que assinam o pay-per-view e acompanham em
tempo real, 24 horas por dia, 7 dias por semana, durante 3 meses, o desenrolar
vazio do dia a dia de uma cambada de desconhecidos que, quando saírem dali, (com
exceção de uma meia dúzia juntando todas as edições) continuarão tão
desconhecidos como quando entraram.
É isso.
Muito ácido para um post de quem voltou das férias?! Que nada, se prepare que daqui a um mês tem o carnaval.
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