segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Big Brother Brasil 13

Terça-feira passada, dia 08 de janeiro de 2013 iniciou-se mais um capítulo vergonhoso na história da televisão brasileira: a estreia da 13ª edição do famigerado Big Brother Brasil, vulgo BBB. Mais uma vez, os brasileiros, principalmente aqueles que não sabem assistir nada que não seja a Globo, serão submetidos a 3 meses ininterruptos de torturas e abusos intelectuais.

Não sei como é que alguém que tenha pelo menos meio cérebro consegue aturar essa porcaria. Que espécie de idiota se dá o trabalho de assistir um programa cujo tema é a absoluta ociosidade e inutilidade de um bando de desconhecidos que não acrescentam nada a ninguém? O pior de tudo é que esse é o 13º ano consecutivo que essa aberração está sendo transmitida. 

Esse ano (não sei se isso já havia ocorrido em alguma outra edição), a produção do programa achou por bem chamar novamente alguns ex-participantes para dar uma maior dinâmica na coisa. Só posso entender isso como sendo uma prova ímpar de que o nível dos candidatos é baixíssimo e não conseguiram encontrar mais nenhum marombeiro ou periguete minimamente passáveis para compor o circo.

Para você ter uma ideia do quão esdrúxula é a situação, no último sábado, o bobalhão Bambam, que parece ter sido o campeão da 1ª edição, não aguentou a palhaçada e pediu para sair no melhor estilo do Capitão Nascimento. Não conseguiu ficar nem uma semana sequer.

Antes que comecem a me avacalhar aqui e dizer que se sei dessas coisas é porque estou acompanhando etc. e tal, podem economizar energia. Já tinha a ideia de escrever a respeito. Queria ter escrito logo no dia seguinte da estreia, mas fui traído pela conexão 3G.

Voltando a saída de Bambam, o fato foi tão inesperado pela sempre previdente produção da Globo, que até o apresentador da “atração” foi ao Fantástico no dia seguinte para dar uma explicação, que de tão esfarrapada não convenceu nem os mais crédulos eleitores do PT. 

Por falar no apresentador, que papelão desse Pedro Bial. Esse cara já tentou ser um jornalista sério. Mas que decadência. Para alguém que uma vez entrevistou o filósofo Olavo de Carvalho, ser agora animador de auditório do Big Brother é o fundo do poço. Evidentemente que não é o fundo do poço financeiro, afinal acredito que esteja recebendo muito bem. A dignidade certamente deve ter um preço altíssimo.

Mas o pior não é nada disso. Nem o Pedro Bial, nem o Bambam, nem as periguetes. O pior de todos é aquele que assiste e dá a audiência que justifica a repetição ano a ano desse verdadeira insulto. 

Mas, mesmo dentro desse grupo, há os que conseguem se destacar de maneira ainda mais negativa. Não é o telespectador ordinário que senta em frente a TV e desliga seu raciocínio, nem aquele que simplesmente não consegue assistir outro canal que não seja a Globo. Não. Os piores são aqueles que perdem tempo e dinheiro votando pela saída desse ou daquele. Mas ainda piores são os que assinam o pay-per-view e acompanham em tempo real, 24 horas por dia, 7 dias por semana, durante 3 meses, o desenrolar vazio do dia a dia de uma cambada de desconhecidos que, quando saírem dali, (com exceção de uma meia dúzia juntando todas as edições) continuarão tão desconhecidos como quando entraram.

É isso.

Muito ácido para um post de quem voltou das férias?! Que nada, se prepare que daqui a um mês tem o carnaval. 


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